O setor de saúde brasileiro desperdiça anualmente cerca de R$ 8 bilhões em oportunidades tributárias não aproveitadas. Hospitais, clínicas e empresas do ramo farmacêutico deixam de usufruir benefícios fiscais por desconhecimento ou má orientação tributária.

O regime tributário correto pode representar uma economia de 15% a 40% na carga fiscal total. Empresas de saúde que migram do Lucro Real para regimes mais vantajosos, como o Simples Nacional ou Lucro Presumido, podem economizar milhões anualmente.

A Lei do Bem oferece incentivos específicos para P&D em saúde, permitindo dedução de até 200% dos gastos com pesquisa e desenvolvimento de medicamentos e tecnologias médicas. Apenas 12% das empresas elegíveis utilizam este benefício no Brasil.

"Vemos constantemente hospitais pagando 30% a mais de impostos do que deveriam", afirma Dr. Ricardo Santos, especialista em tributação para saúde. "O enquadramento correto não é apenas economia, é questão de sobrevivência no mercado atual."

Projetos de inovação em telemedicina, prontuário eletrônico e equipamentos médicos também podem ser enquadrados em regimes especiais, garantindo reduções significativas de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS através da Lei de Informática e outros incentivos setoriais.